Homenagens

Renato Braz, ave rara

Por Gerdal J. Paula - 31/03/2023

Ave rara em meio a tantos gorjeios femininos, ganhador do Prêmio Visa - Edição Vocal, em 2002, ele foi despertado para o fascínio do canto popular, aos cinco anos de idade, por meio de um "hit" de Ronnie Von no início dos anos 70, "Cavaleiro de Aruanda". Começou bem cedo a atuar na noite paulistana (também como instrumentista, trocando a bateria pelo violão), pouco após a faina como "office boy" em uma empresa de turismo. Intuitivo, foi nos bares da vida - primeiramente pelo Lero Lero, em Barueri - e com a alma repleta de canção que ele cursou a "autoescola" da formação artística, motivado, no repertório, por sua admiração inicial pelo Tim Maia de "Azul da Cor do Mar", embora, nos imediatos anos pré-palco, Milton Nascimento, de tanto que o ouvira, já se lhe fizesse notar, intimamente, como expressão maior do canto de encanto.


      https://www.youtube.com/watch?v=hNoToRsK2Z0 ("Retrato Falado")

      https://www.youtube.com/watch?v=0Wpezs9UEOU ("Trentina")

https://www.youtube.com/watch?v=2x486PquGn4 ("O Cantador")

https://www.youtube.com/watch?v=Oq4OykbDTgM ("Bambayuque")

https://www.youtube.com/watch?v=CN6pvZu4JTM ("Okolofé")

https://www.youtube.com/watch?v=UHJnmhxNpBk ("Passarinheiro") 

      Pós-escrito: a) nos "links" acima, Renato Braz, também ao violão, é ouvido em: "Retrato Falado", de José Domingos; "Trentina", de Celso Adolfo; "O Cantador", de Dori Caymmi e Nelson Motta; "Bambayuque", de Zeca Baleiro; "Okolofé", de Wilson Moreira; "Passarinheiro", de Jean Garfunkel e Pratinha; b) foto: acervo do artista.