Revista Música Brasileira

No início de 2009, O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) de São Paulo, sediou um grande encontro de sambistas da Paulicéia, mesclando novos e consagrados, numa semana que levantou poeira e agitou as rodas da cidade.

O projeto, desenvolvido pela Por do Som, com direção artística de Chapinha, um dos fundadores do Samba da Vela, juntava a velha guarda de algumas escolas de samba com sambistas de carreira. Por ali passaram o Quinteto em Branco e Preto, Fabiana Cozza,Dona Inah, Osvaldinho da Cuíca, Teroca, Graça Braga, a turma de São Matheus, do Samba da Laje e outros bambas.

Demorou, mas finalmente – confirmando o verso de Geraldo Filme – “o samba continua”. A segunda edição do “É Tradição...” prevê 8 dias de espetáculo, em novos endereços. Quem sedia a primeira rodada é o Memorial da América Latina, com ingressos bem bacanas, a R$ 6 (R$ 3, ameia entrada).

Veja quem forma a comissão de frente:

02/05 – Quarta - feira – 21h
Quinteto em Branco e Preto convida Virgínia Rosa e Célia.

03/05 – Quinta - feira – 21h
Fabiana Cozza convida Adriana Moreira e Tereza Gama.

04/05 – Sexta - feira – 21h
Comunidades do Samba Samba dá Cultura, Maria Cursi, Samba da Tenda e Pagode da 27.

05/05 – Sábado – 21h
Mulheres do Samba Ana Elisa, Elizeth Rosa, Graça Braga, Railídia e Dona Inah.

06/05 – Domingo – 20h
Toinho Melodia, Chapinha, Osvaldinho da Cuíca e Velha Guarda da Camisa Verde e Branco. (Mestre Sala e Porta Bandeira).

E não para por aí. Coroando a programação, no dia 20/05, o Auditório Ibirapuera recebe a Comunidade Samba da Vela e seus convidados Convidados - Graça Braga, Tia Cida de São Matheus e Samba da Laje.

Pensa que acabou? Pois o valoroso Espaço Cachuera!,centro de pesquisa dedicado à cultura brasileira mais autêntica, reservou os dias 16 e 17/06 para rememorar as origens do Samba Paulista. Voltaremos a falar do assunto, aqui na Revista Música Brasileira, no mês de junho.

Enfim, um banho de cultura popular paulistana, pra batuqueiro nenhum botar defeito e pro Vinicius – onde estiver – se arrepender daquela frase maldosa sobre “o túmulo do samba”. Vamos nessa?